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Dilma fala de investimentos em Educação durante encontro com intelectuais

Por Luciana Nunes Leal, do Rio

Por Camila Tuchlinski
Atualização:

Em uma hora e meia de conversa com cerca de 200 artistas e intelectuais, na noite de ontem, a pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, procurou resumir em dois pilares o projeto que tem para o País: inovação e educação. Dilma reforçou a proposta de investimentos em todas as fases do aprendizado, a começar pela educação infantil, com ampliação do número de creches. E ressaltou a importância da formação superior dos professores.

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A ex-ministra dedicou boa parte de sua fala ao meio ambiente e insistiu no estímulo à inovação e à busca de novas fontes de energia. Dilma destacou que, ao contrário de países da Europa e dos Estados Unidos, o Brasil não precisa poluir para crescer. A pré-candidata reiterou sua posição de que o papel do Estado é de indutor e regulador e rejeitou o princípio do Estado mínimo, defendido por muitos aliados do principal opositor, o tucano José Serra.

A ex-ministra citou os gastos com salário e treinamento de professores como itens que devem ser contabilizados como investimentos e não como custeio. Ela voltou a defender a meritocracia como base para as promoções no serviço público e criticou a diferença salarial entre os funcionários de fiscalização, que estão no topo da faixa de remuneração, e dos servidores de execução.

No início da reunião, realizada num hotel da zona sul do Rio, Dilma ouviu elogios, especialmente à política desenvolvida no governo Lula para as universidades, mas também algumas cobranças de maior participação da sociedade na elaboração de projetos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O encontro foi fechado à imprensa e a ex-ministra não deu entrevista.

Estiveram presentes ao encontro o presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Muniz Sodré, o animador cultural Perfeito Fortuna, o ator Hugo Carvana, o sociólogo Emir Sader, o diretor da Coppe (pós-graduação de engenharia da UFRJ), Luiz Pingueli Rosa e o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e políticos, como a deputada estadual Inês Pandeló (PT), que chegou no carro número 19 da Assembleia Legislativa.

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