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Dilma reúne governadores em SP para lançar Brasil Sem Miséria no Sudeste

Anne Warth, da Agência Estado

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Por Lilian Venturini
Atualização:

A presidente Dilma Rousseff chegou no fim da manhã desta quinta-feira, 18, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde anunciará o lançamento do plano Brasil sem Miséria na região Sudeste. O objetivo é retirar 2,7 milhões de brasileiros da extrema pobreza nos quatro Estados da região, onde 79% da população mais pobre se concentra nas áreas urbanas.

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Com a assinatura do termo de compromisso para superação da miséria com os governadores Geraldo Alckmin (SP), Antônio Anastasia (MG), Sérgio Cabral (RJ) e Renato Casagrande (ES), os Estados e municípios passarão a localizar e cadastrar famílias cuja renda mensal por pessoa seja inferior a R$ 70 e que não sejam atendidas ainda por programas sociais.

De acordo com o governo federal, 300 mil famílias serão contempladas até 2014 no Estado de São Paulo por meio do acordo de complementação de renda do Bolsa Família. As pessoas que já são atendidas pelo Bolsa Família receberão esse valor extra por meio do programa estadual Renda Cidadã. Essa complementação de renda já existe no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.

Também como parte do plano Brasil Sem Miséria, Dilma vai assinar acordo de cooperação com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) para que as concessionárias apoiem o programa na divulgação de informações e na localização das famílias de baixa renda. Outra meta do plano é levar energia elétrica a cerca de 11 mil famílias da região, além de, por meio do programa Água para Todos, facilitar a construção de cisternas e pequenos sistemas de irrigação.

O governo vai ainda assinar acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para que as empresas nesses quatro Estados comprem produtos de agricultores familiares.

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Além disso, estão previstas no plano a instalação de 286 Unidades Básicas de Saúde e 86 Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e ações para expandir a rede de ensino técnico.

 Foto: Estadão
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