Redação
15 de maio de 2012 | 16h09
BRASÍLIA – Um pedido de vistas do desembargador Adilson Macabu, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), suspendeu o julgamento do habeas corpus que concederia liberdade ao contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, nesta terça,feira, 15.
Os ministros Gilson Dipp, Jorge Mussi e Marco Aurélio Bellizze, do Supremo Tribunal de Justiça, haviam negado a concessão do habeas corpus, solicitado pela defesa do contraventor. A ministra Laurita Vaz se declarou suspeita para o caso e não votou. Por fim, Macabu, desembargador convocado, pediu vistas e suspendeu a decisão.
Carlinhos Cachoeira está preso preventivamente desde 29 de fevereiro, em decorrência da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que investigou suposta organização envolvida com exploração de jogos ilegais e em crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, contrabando, corrupção, peculato, prevaricação e outros.
CPI
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações de Cachoeira com políticos decidiu convocar o contraventor novamente na próxima terça-feira, 22, para ouvi-lo. Além disso, os parlamentares também aprovaram o acesso dos advogados de Cachoeira aos documentos sigilosos das operações Vegas e Monte Carlo em poder da CPI.
Cachoeira deveria ter comparecido ao Congresso para responder às perguntas da CPI nesta terça, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar o depoimento.
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