O ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi retomou nesta segunda-feira, 9, a presidência do PDT, cerca de um mês após sua saída do Ministério em meio à denúncias, e disse que não será candidato nas próximas eleições.
"Não sou candidato a nada. Vou ficar na presidência do partido mesmo, o que já é uma tarefa muito grande", disse o ex-ministro ao site G1. Ele afirmou que sua prioridade é preparar o PDT para as eleições municipais de outubro.
Ele afirmou que o PDT deve continuar se coligando com partidos da base governista. "As decisões sobre coligações são pulverizadas, mas a prioridade é em torno da base de sustentação da presidenta", indicou o ex-ministro ao G1.
Hoje, o PDT governa três capitais: Manaus, Macapá e Porto Alegre. Outro objetivo da legenda é aumentar esse número.
A sigla já tem pré-candidatos para pelo menos 15 prefeituras, entre as quais Manaus (AM), Curitiba (PR), Maceió (AL), Campo Grande (MS) e Palmas (TO). "Estamos começando a organizar o partido para as eleições deste ano. Vamos traçar as estratégias", disse Lupi.
Organização. Lupi comanda nesta segunda-feira a reunião da executiva do partido na sede da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini, no Centro do Rio de Janeiro.
Licenciado do comando do PDT desde 2008, quando assumiu o Ministério do Trabalho, Lupi foi reeleito no ano passado e seu mandato atual termina em março de 2013.