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Com segurança reforçada, Dilma participa de desfile do 7 de Setembro

Tânia Monteiro, de O Estado de S.Paulo

Por Lilian Venturini
Atualização:

Sem atrasos, a presidente Dilma Rousseff deu início às comemorações ao dia da Pátria, na manhã desta quarta-feira, 7. Previsto para começar às 9h, Dilma chegou em carro aberto e foi recebida pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. Neste ano, a estrutura de segurança em volta do palanque presidencial foi reforçada.

 Foto: Estadão

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Em anos anteriores, artistas e atletas que participavam do desfile podiam, eventualmente, estender a mão ao presidente que, da beirada do palanque, os cumprimentavam. Nesta quarta, porém, a grade montada na pista afasta do palanque quem passa no desfile. Estão mais altas também as grades na lateral do palanque presidencial e há mais segurança nos espaços reservados para a imprensa.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 40 mil pessoas assistem à cerimônia, acompanhada também por quase todos os ministros do governo Dilma, que neste ano lotaram o palanque presidencial. O vice-presidente Michel Temer não compareceu. Os nadadores Cesar Cielo e Ana Marcela Cunha participaram da abertura do desfile, na passagem do fogo simbólico da Pátria. A cerimônia acabou por volta das 11h30, com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, com manobras de aeronaves da Força Aérea.

Manifestação. Com manifestações previstas para ocorrer no mesmo dia do desfile, o primeiro ato veio de familiares e ex-militares. Ainda na madrugada, por volta das 4h, cerca de mil pessoas ocuparam uma arquibancada quase em frente ao palanque presidencial, reservada para autoridades e pessoas com convite especial. O grupo, vindo de 14 Estados, é formado familiares e ex-militares que integram a Associação Nacional de Ex-Soldados Especializados da Aeronáutica (Anese) e reivindica a reintegração ao Comando da Aeronáutica.

Segundo Marcelo Lopes, representante da Anese em Brasília, os ex-soldados prestaram concurso para a Força Aérea e, no entendimento deles, deveriam continuar na carreira até o posto de suboficial. Em 2001, no entanto, 12,4 mil concursados foram dispensados. De lá para cá, os ex-soldados pressionam o governo pela reintegração.

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Apesar da pressão dos seguranças, o grupo não deixou o local, mas negociou a permanência e assegurou que não haveria manifestação ofensiva. A documentação com a reivindicação está com Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República.

Atualizado às 11h38

 Foto: Estadão
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