Redação
07 de novembro de 2011 | 20h40
Marta Salomon, de O Estado de S.Paulo
Amigo de longa data do ministro do Trabalho Carlos Lupi, o ex-chefe de gabinete Marcelo Panella foi a primeira baixa na equipe. Embora tenha mantido o posto de tesoureiro do PDT, o ex-assessor apresentou diferentes versões sobre suas atribuições no ministério. Ora o cargo era desgastante, ora tinha poucos poderes. Panella voltou ao Rio de Janeiro para comandar a Credcasa, empresa que teve os documentos extraviados de 2005 a julho de 2011, abrangendo o período em que ocupou cargo público em Brasília.
Por que o sr. foi exonerado?
Estava tentando sair desde o início do ano. Na função que eu tinha, não é uma coisa fácil, há muitos compromissos. Então a gente acabou postergando isso um pouco. Fiquei quatro anos e meio em Brasília, e minha família não me acompanhou. Eu tinha de vir ao Rio todo final de semana, era uma coisa muito puxada, muito cansativa. É um cargo muito desgastante. Minha ideia era ficar menos tempo em Brasília, mas acabei ficando, era uma missão partidária.
Leia a entrevista completa no Estado nesta terça-feira, 8.
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