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Mercadante provoca, mas Alckmin foge do confronto em último debate para o governo de São Paulo

André Mascarenhas, Daniel Bramatti e Rodrigo Alvares

Por Camila Tuchlinski
Atualização:

"Queria dizer que o Alckmin mais uma vez deixou de fazer a pergunta pra mim", reclamou Mercadante. Foto: Paulo Pinto/AE

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O debate que reuniu na noite desta terça-feira, 28, os candidatos ao governo de São Paulo, na TV Globo, foi marcado pela tentativa de Geraldo Alckmin (PSDB) de isolar seu principal adversário, Aloizio Mercadante (PT), ao não fazer perguntas a ele. O tucano, favorito segundo as pesquisas, foi o alvo preferencial dos rivais. Quando teve oportunidade de fazer perguntas, Alckmin se dirigiu duas vezes a Paulo Skaf (PSB), uma a Fábio Feldmann (PV) e uma a Paulo Bufalo (PSOL). Mercadante acusou o tucano de atacá-lo na propaganda eleitoral e de "fugir" do confronto no programa ao vivo.

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"Falar mal de mim no programa eleitoral é fácil, quero ver chegar aqui e sustentar o debate. No segundo turno ele não terá como fugir", disse Mercadante. Alckmin, antes de fazer a Paulo Bufalo uma pergunta sobre resíduos sólidos, atacou o candidato petista de maneira indireta. "O PT, que quer restringir a liberdade de imprensa, agora quer restringir meu direito de escolher a quem perguntar." Na primeira oportunidade em que pôde se manifestar, Mercadante reagiu. Disse que o tucano "atacou o PT pelas costas", em vez de debater com ele diretamente.

Números e respeito. Terceiro colocado nas pesquisas, Celso Russomanno (PP) se envolveu em um bate-boca com Alckmin, depois de afirmar que jovens "fogem" do interior do Estado por falta de empregos.

O tucano, que governou o Estado de 2000 a 2006, contestou e afirmou que o interior paulista tem economia mais forte que alguns países sul-americanos. Na réplica, Russomanno comparou o Estado descrito por Alckmin com "o da Alice no País das Maravilhas". Ironizou ainda o adversário por citar diversos números em suas intervenções. "Seus números são fantasiosos. O senhor conhece números para chuchu." Alckmin protestou e pediu respeito.

Veja a seguir como foi o debate

0h42 - Alckmin encerra sua participação valorizando o cidadão do Estado. "É um Estado que tem tradição de votar com caráter e com vontade própria", diz. "É a você que eu quero oferecer minha vida de luta e de trabalho", discursa. O tucano também pede votos para José Serra.

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0h41 - "Como vocês puderam perceber, as candidaturas dos outros candidatos convergem. Foi nossa bancada que nos deu condições para peitar o PSDB. Por isso, eu quero dizer: domingo, você tem opção", diz Bufalo.

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0h40 - Feldmann usa suas considerações finais afirmando ter orgulho de ser um dos fundadores do PSDB, assim como Marina Silva fez com o PT. "Há alguns meses ninguém acreditaria que a Marina teria chance de chegar ao segundo turno. Eu peço ao eleitor que vote na terceira via", diz.

0h39 - Russomanno: "Minha mensagem começa para você: tá bom do jeito que tá? Você tem saúde de fato, ou fica nas filas? O transporte é bom, ou você fica amontoado. Eu sou você. Eu sou opção de mudança".

0h37 - Mercadante é o segundo a fazer suas considerações finais. "O povo brasileiro demorou muito tempo para perder o medo e votar no Lula. E quando mudou, o País mudou pra melhor", diz o candidato PT, que diz acreditar na redução dos pedágios, na melhora da saúde e "mudar a educação para melhor".

0h35 - Nas considerações finais, Skaf diz: "Aceitei o desafio de ser candidato a governador de SP. Tenho recebido muitos elogios por onde passo. O Alckmin e o Mercadante estão há anos na política e não fizeram nada. Conto com o seu voto no próximo domingo".

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0h34 - Na réplica, Russomanno pede para as pessoas entrarem nos sites de redes sociais para relatarem seus problemas com a segurança pública. O candidato do PSB diz que os "políticos, quando discutem educação, pensam na próxima eleição. Eu penso na próxima geração." O candidato promete, para a segurança, melhores salários, melhores equipamentos e inteligência na área.

0h33 - Skaf diz que há menos assassinatos porque o crime organizado está "falando para não matar, porque atrapalha o tráfico de drogas". Skaf diz que o discurso de Russomanno é eleitoreiro. "Segurança Pública tem que estar na mão do governo, não na mão de um ou outro policial", diz. O candidato do PSB diz defender, como Russomanno, a PEC 300.

0h32 - Russomanno pergunta a Skaf sobre segurança pública: "Temos a polícia mais mal paga no País. O que voc~e vai fazer para resolver o problema?".

0h29 - "Amor ao meio ambiente todo mundo declara. Temos de ter mais provas de amor ao meio ambiente", responde Feldmann. Russomanno contra-ataca. "Fábio, você fez parte do governo do PSDB e defendeu a lei que adiou o fim das queimadas para 2031", diz. "Não estou fazendo declaração de amor, estou falando o que nós vamos fazer efetivamente."

0h28 - Feldmann pergunta a Russomanno: "Como governador, você vai exigir um diesel de qualidade?". Russomanno cita o Código Latino-americano do Consumidor como exemplo de que ele defende uma política de meio ambiente sustentável. "Nós vamos começar na companhia de águas de São Paulo, que é a Sabesp, que não tem obrigação de tratar os esgotos."

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0h27 - "Todos nós temos que discutir a educação, mas temos que discutir qual o modelo de educação para o século 21", diz Feldmann. Ele diz que a escola deve preparar os alunos para serem um "desenhista" ou um "produtor de videogames".

0h26 - Feldmann defende uma visão de uma "educação do século 21". "Como nós devemos preparar os alunos para eles se inserirem socialmente?", diz o candidato do PV. "Precisamos de concurso para novos professores, tem de ter avaliação do aluno e ensino profissionalizante no ensino médio", responde Mercadante.

0h24 - "Feldmann, eu não acho que educação seja um tema eleitoreiro como você disse. Como você pretende melhorar a educação em São Paulo?".

0h23 - Mercadante rebate Bufalo e diz que não ter tido candidato condenado pela Lei da Ficha Limpa. O comentário é uma referência ao vice de Bufalo, que teve a candidatura indeferida com base na lei.

0h22 - "Eu primeiro queria dizer que o Alckmin mais uma vez deixou de fazer a pergunta pra mim. E fez a crítica ao PT, mais uma vez pelas costas", diz Mercadante. Ele defende a candidatura Dilma. Sobre a pergunta de Bufalo, ele diz que ninguém nunca viu seu nome envolvido com atos secretos. E afirma ter desistido de renunciar por defender o projeto do presidente Lula. "O PSOL não esqueceu algumas bandeiras. Essa questão do poder faz o seu partido apoiar os Sarney no Maranhão e os Tiririca e Mulher Pêra da vida para deputado", responde Bufalo.

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0h21 - Bufalo pergunta para Mercadante: "Por que o senhor recuou em relação a Sarney?".

0h20 - "Se repete aqui informações que as pessoas não veem efetivamente acontecendo", diz Bufalo. O candidato do PSOL critica as prioridades do governo tucano de São Paulo.

0h18 - O candidato do PSOL introduz sua pergunta criticando a polarização entre PT e PSDB na campanha eleitoral. "O Estado de São Paulo não tem um planejamento para saneamento ambiental", diz Bufalo sobre a pergunta. "A prioridade é dada para a capitalização das bolsas banqueiro." "Nós entendemos que essa é uma questão importante. Demos nossa contribuição em relação à qualidade do ar", responde Alckmin.

0h16 - Volta o debate. Alckmin ataca Mercadante e o PT, que "quer restringir a liberdade de imprensa agora quer me impedir de perguntar". A pergunta vai para Bufalo, sobre os resíduos sólidos.

0h12 - Na hora de Alckmin formular sua pergunta, cai a transmissão do debate na Rede Globo.

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0h09 - "Eu vi aqui uma série de desinformações que não fazem justiça aos nossos professores, ao nossos alunos e a nossa educação", diz Alckmin, que faz uma defesa da progressão continuada. "Tem gente que quer aqui que quer criar a repetência continuda", diz Alckmin. O candidato do PSDB diz que os países mais desenvolvidos fazem progressão continuada. "Eu vou investir no professor", diz o tucano. Na réplica, Skaf diz que "fica preocupado com essa resposta". "Essa visão de que não há aprovação continuada, que tudo está bem, está errada".

0h07 - Começa o quarto bloco. Skaf pergunta a Alckmin sobre educação: "Por que as mães e família ficam apavoradas quando os alunos chegam à quinta série?".

0h03 - O candidato do PP diz que irá privilegiar os pequenos. "Nós não podemos aceitar que o suco de laranja custe R$ 5 no pé e mais de R$ 20 para o feirante", diz. Russomanno associa o problema às tarifas de pedágio cobradas no Estado.

0h02 - Russomanno diz que as queimadas em São Paulo deveria ter terminado em 2008. "Mas o governo Alckmin adiou para 2031", diz. O candidato do PP critica o investimento de "menos de 1%" em agricultura e diz que o Estado deve comprar do pequeno e médio agricultor. "A monocultura da cana tomou conta do Estado de São Paulo porque não há outra opção", diz. Russomanno promete criar uma secretaria da Defesa do Consumidor e da Defesa da Concorrência. "Essas críticas são coerentes, mas o seu partido está com o PSDB nessa política ambiental, responde Bufalo

23h59 - "Qual a política de vossa excelência para combater as monoculturas em São Paulo", pergunta Bufalo a Russomanno.

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23h58 - "Esse trecho do Rodoanel que foi inaugurado recentemente, esse trecho é de 1992. A Rodovia dos Tamoios também é da década de 1990. Nós precisamos tirar as obras do papel". Bufalo diz que há uma contradição no discurso de Skaf, já que o partido dele, o PSB, apoiaria os governos do PSDB e PT.

23h57 - "Para o PSOL, estrada e transporte são estratégicos. Por isso, o Estado precisa gradativamente assumir essas estradas", diz Bufalo. Ele afirma ser "fundamental" o transporte ferroviário. O candidato do PSOL afirma que todos os candidatos citam a necessidade de se investir no Metrô. "Falta investimento em tecnologia."

23h56 - Skaf pergunta a Bufalo sobre quais investimentos devem ser feitos em estradas no Estado de São Paulo.

23h55 - "Se fala da recuperação do Rio Tietê, mas esses 20% que não são tratados vão direto para o Rio Tietê", diz Skaf. "O que nós precisamos é ter tratamento de esgoto", afirma.

23h54 - Skaf endossa as criticas de Mercadante: "20% do esgota vai direto para os rios. E dos esgotos captados, 50% só são tratados", diz o candidato do PSB, que critica o desperdício de água. "Pra que fazer publicidade de uma empresa quer tem monopólio?", critica Skaf em referência à Sabesp. Uma das coisas inaceitáveis na Sabesp é que disseram que iam despoluir o Tietê e o governo do candidato Alckmin não fez nada.

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23h52 - Mercadante pergunta a Paulo Skaf sobre sua política para o saneamento básico.

23h51 - "Nós reconhemos os avanços sociais do PT, mas devemos ir além. Devemos fazer com que essas famílias saiam do programa e sejam sustentáveis". "A porta de saída é a educação. É a única oportunidade para o filho do trabalhador sair da pobreza", diz Mercadante. Ele volta a criticar a política de aprovação automática do governo do Estado.

23h50 - "Geraldo Alckmin teve a terceira oportunidade para perguntar pra mim, e não fez", provoca Mercadante, que diz que no "segundo turno ele não vai ter como fugir do debate" frente a frente. O petista volta a citar a questão da educação, que para ele está abaixo do potencial do "Estado mais rico da federação". "O Bolsa Família veio para preparar o pobre para ter as mesmas possibilidades", diz

23h49 - Feldmann para Mercadante: "Qual é a sua visão para que as famílias saiam do Bolsa Família e de programas assistencialistas?".

23h47 - "Nós reduzimos o ICMS do trigo. No próximo governo, vamos reduzir o imposto de arroz, também", responde Alckmin. "Eu quero insistir que a agricultura de São Paulo seja uma agricultura que caminhe na direção correta", diz Feldmann. Para ele, a agricultura deve conservar o meio ambiente e os recursos naturais.

23h45 - Alckmin pergunta sobre agricultura a Feldmann: "Qual a sua proposta para a agricultura de São Paulo?". 23h45 - Feldmann diz que "não há incompatibilidade entre agricultura e meio ambiente". "Nós queremos que os produtos agrícolas atendam requisitos de certificação, porque o consumidor de hoje é um consumidor exigente", diz. O candidato do PV diz que a agricultura deve atender os requisitos ambientais e sociais. Segundo Feldmann, o consumidor quer hoje saber a procedência dos produtos, "se ele não desmata ou se ele é bom para a saúde".

23h44 - Alckmin: "Respeito é bom", diz. O candidato do PSDB diz que há cidades em São Paulo em que os empregadores saem às ruas procurando empregados.

23h43 - Na réplica, Russomanno diz: "O seu Estado é o Estado da Alice. Sabe por quê. Em Franca, não tem empregos. Mas o senhor não anda por cidade pequena, só cidade grande. Os seus números são fantasiosos, são números pra chuchu".

23h40 - Alckmin rebate Russomanno: "Essa semana foi publicado um documento que mostra que 14 dos 15 municípios mais desenvolvidos do Brasil estão em São Paulo". "Araraquara é a cidade que mais cresce do País", diz. O candidato do PSDB promete ampliar "a boa infraestrutura de São Paulo" e promover  "primaveras tributárias" para incentivar a produção.

23h40 - Começa o terceiro bloco. O tema é "desenvolvimento do interior" e o primeiro candidato a perguntar é Celso Russomanno. Ele pergunta a Alckmin sobre a "fuga dos jovens do interior porque as indústrias estão indo embora. Nós não estamos gerando empregos oprque o ICMS do Estado é muito alto. O que o senhor vai fazer em relação a isso?".

23h36 - "Eu queria dizer que eu sempre fui coerente", diz Feldmann em resposta a Bufalo, que criticou deputados do PV. "Minha vida pública demonstra absoluta coerência." Termina o segundo bloco.

23h34 - "É muito importante que tenhamos legislações contemporâneas que privilegiem as boas práticas empresariais e punam as más práticas", diz Feldmann, que afirma ter trabalhado em praticamente todas as iniciativas legais ambientais do País. Ele exemplifica: "Uma máquina de lavar que gasta mais energia, precisa pagar mais tributos", diz. Na réplica, Bufalo diz que os deputados do PV representados votaram contra mecanismo na legislação contra empresas desmatadoras.

23h33 - Bufalo pergunta a Feldmann sobre meio ambiente: "Gostaria de saber como o senhor avalia o aprimoramento de legislações para combater o desmatamento no País?".

23h32 - "A bandeira do SUS 100% público é a bandeira dos movimentos sociais", diz Bufalo. Ele critica programa de Mercadante, o ProUni da Saúde, que, na sua opinião, continuaria a transmitir recursos para a iniciativa privada.

23h31 - Bufalo diz haver um "bate bola entre aliados" no debate, numa referência a Russomanno e Mercadante. O candidato do PSOL diz que não é da área da saúde, e afirma que gostaria de discutir áreas de que entende, como a educação. "Ou se rever a política de privatização ou não se tem uma saúde de qualidade em São Paulo." "O governo está dizendo que fez 40 hospitais para 30 milhões de habitantes. Precisamos pagar bem o funcionário público e exigir dele", responde Russomanno.

23h30 - Russomanno pergunta a Paulo Bufalo sobre saúde: "O que você vai fazer para mudar esse quadro de horror que é a saúde em São Paulo?".

23h29 - Russomanno: "Policial bem pago, polícia eficiente. Policial mal pago, polícia ineficiente." O candidato do PP promete a integração das duas polícias e salários equiparados aos dos policiais do Distrito Federal.

23h28 - Russomanno critica o fechamento de delegacias nos finais de semana. "Nós temos 6 mil delegados de polícia e não conseguimos cobrir 625 cidades", diz Russomanno. Ele critica o enfrentamento entre as policias Civil e Militar no governo Serra. "A população sabe a insegurança que tem fora de casa. E nós devemos reforçar a polícia para isso. Vamos investir muito no policiamento", responde o petista.

23h27 - O petista pergunta a Russomanno sobre segurança pública: "Como você vê o futuro da polícia de São Paulo?".

23h26 - Mercadante, tudo isso que você falou, essas vantagens, periga não vir para SP", responde Skaf. "Todos os estados produtores tiveram vantagens. Você, como senador, não defendeu SP, assim como Alckmin".

23h25 - Mercadante cita valores investidos pelo governo federal no setor do petróleo, e diz ter sido o responsável pela aprovação dos recursos.

23h24 - Mercadante provoca: "O candidato Alckmin teve duas oportunidades para perguntar pra mim, mas ele não pergunta. Fica falando de mim na propaganda, mas na hora de discutir olho no olho ele foge". O candidato do PT diz que os recursos do pré-sal precisam ser investidos na educação. "Eu não consigo aceitar que no Estado mais rico desse País saiam da escola como essas crianças estão saindo."

23h23 - Skaf pergunta a Mercadante como São Paulo pode aproveitar o pré-sal.

23h21 - Skaf corrige Alckmin: "Com relação aos investimentos da Fapesp, elas vão para as universidades, não para os institutos de pesquisa da agricultura".

23h20 - Talvez o candidato Skaf não saiba, mas estamos avançando com crédito agrícola, crédito, investimento nas estradas vicinais", responde Alckmin.

23h18 - Alckmin pergunta a Skaf sobre qual é a sua proposta para a agricultura paulista. Skaf diz que a secretaria da Agricultura de São Paulo é muito fraquinha. Ele promete baratear o custo do seguro rural. "Todo crédito que tem em São Paulo vem do governo federal", diz. O candidato do PSB diz que não haverá invasões de terra em seu governo.

23h17 - "São Paulo foi o primeiro Estado do hemisfério sul a criar uma lei de redução de gases do efeito estufa", diz. O candidato aproveita para corrigir dados sobre a criminalidade citados por Russomanno. "São Paulo tem 10 homicídios por 100 mil habitantes. No Brasil são 26."

23h16 - Na réplica, Feldmann diz que " precisamos do compromisso dos partidos políticos, dos candidatos a governador e à Presidência para não termos um retrocesso".

23h15 - "São Paulo dá um exemplo pro Brasil porque São Paulo tem o segundo projeto de microbacias para repor as matas ciliares", diz Alckmin. O ex-governador aproveita a pergunta para corrigir dados citados pelos adversários no bloco anterior. "São Paulo lidera o desenvolvimento no Brasil", diz.

23h14 - Feldmann pergunta a Alckmin sobre o código florestal no início do segundo bloco: "O senhor enviaria um código florestal para que todos respeitassem caso eleito?".

23h10 - Feldmann insiste que é preciso trabalhar na prevenção: "Isso é alimento saudável. Temos de discutir neste debate políticas de prevenção". "É necessário que o Estado volte a fazer saúde preventiva", diz Bufalo, que afirma concordar com Feldmann sobre o assunto. Ele insiste, no entanto, na necessidade de se investir no sistema público de saúde para que o cidadão deixe de enfrentar filas quando é acometido por doença.

23h08 - "O que eles querem é desestimular o aleitamento materno", diz Bufalo sobre projeto da Nestlé para a produção de alimentos saudáveis. "É preciso que o Estado faça investimentos para que o SUS seja público", diz o candidato, que cita epidemias de dengue e leishmaniose como casos graves de doenças que atingem os paulistas.

23h07 - Feldmann pergunta a Bufalo sobre saúde: "Que políticas de prevenção você pensa em relação à saúde?".

23h06 - "Fabio, eu vou pagar bem a Polícia. As pessoas vão poder trabalhar dentro da Polícia e não fazendo bicos". "Pensar apenas a solução que todos colocam não  soluciona", diz Feldmann, que insiste haver uma "cadeia produtiva do mal", a qual seria necessário entender para se combater o crime.

23h05 - Feldmann promete combater o crime organizado. "Nós precisamos entender como funciona a economia do mal", diz. Para o candidato do PV, é necessário usar inteligência para combater a percepção da criminalidade.

23h04 - Russomanno pergunta a Fabio Feldmann (PV) sobre segurança: "Em um ano, morreu em SP o que morreu de gente no Iraque. Eu quero saber o que você vai saber a esse respeito".

23h03 - Russomanno promete rever os contratos com as concessionárias de pedágio. "Vamos baixar a taxa de administração", diz.

23h02 - Mercadante: "Nós, ao longo desses 16 anos de PSDB, temos novos pedágios a cada dia. Precisamos recuperar as ferrivias e recuperar o financiamento público para as áreas mais abandonadas do interior"

23h - Russomanno afirma que São Paulo, há 30 anos, era 50% da produção brasileira. Ele critica o ICMS, que, na sua opinião, gera uma "fuga das empresas". Ele também critica o preço dos pedágios nos Estados. "Baixando o pedágio e baixando os impostos nós vamos fazer São Paulo crescer novamente."

22h59 - Mercadante pergunta a Celso Russomanno o que ele vai fazer para mudar a realidade econômica do Estado de São Paulo.

22h58 - Mercadante cita os investimentos na refinaria de Paulínia para justificar seu trabalho no Senado em prol do Estado. "O que falta em SP não é a participação do governo federal, é um governo do Estado que olhe", diz.

22h57 - "Mercadante, eu não entendo como as refinarias da Petrobrás foram para outros Estados", replica Skaf.

22h56 - Mercadante cita a criação de 14 milhões de empregos no governo Lula. "Estamos batendo recordes na criação de empregos", diz, acrescentando que trabalhará como Lula por São Paulo. O petista chama de "indecente" os salários dos funcionários públicos no Estado. Mercadante critica o programa de aprovação automática para os estudantes da rede pública do Estado.

22h55 - Skaf pergunta a Aloizio Mercadante (PT): "O que você vai fazer para mudar a realidade da educação?".

22h54 - Na réplica, Alckmin diz que "vamos esse dinheiro para o Fundo Paulista de Rede Social. Vamos levar o projeto Rede Diginidade, do Serra, para os idosos", defende o tucano. Skaf diz que "certamente o que se gastou em publicidade foi maior" do que as 40 mil casa construídas pelo governo Serra.

22h53 - Skaf diz que o ritmo da construção de moradias é lento e cita o déficit de moradias no Estado. "Se formos resolver esse déficit em 10 anos, precisamos construir cento e poucas mil moradias por ano", diz. O candidato do PSB diz que irá articular seu programa de habitação com os governos federal e municipais.

22h52 - Alckmin pergunta a Paulo Skaf (PSB) sobre habitação: "Qual a proposta do candidato Skaf para a habitação?"

22h51 - "Meu compromisso é a valorização dos recursos humanos", diz Alckmin. O tucano promete aumentos acima da inflação para os profissionais do Estado.

22h50 - "Veja, você que está em casa, confesso que gostaria de ter esses benefícios. Mas esta não é a realidade dos últimos 16 anos", responde Bufalo.

22h48 - Alckmin diz que durante seu governo praticamente não houveram greves no Estado. "Sou filho de funcionário público", lembra o tucano. Ele cita o aumento da folha de salário e promete valorização dos vencimentos, plano de carreira, financiamento habitacional e capacitação "permanente e continuada".

22h47 - Paulo Bufalo (PSOL) pergunta sobre funcionalismo público a Geraldo Alckmin (PSDB): "O funcionalismo teve de fazer uma série de greves. Como o senhor enfrentará essa questão durante o seu governo?", pergunta Bufalo.

22h46 - Chico Pinheiro pede para que a plateia bata palmas antes do início do debate, já que não serão permitidas manifestações.

22h43 - Começa o debate entre os candidatos ao governo de São Paulo.

22h39 - Na lista de convidados dos candidatos ao debate está o nome de José Serra, mas a presença ainda não está confirmada. A primeira-dama, Marisa Letícia, está presente no estúdio, sentada ao lado de Marta Suplicy.

22h32 - Está tudo pronto no estúdio da TV Globo para o início do debate. O mediador, Chico Pinheiro, ficará livre para circular entre os candidatos. Cada candidato recebeu 17 convites especiais. Os convidados do PP, PT e PV encontram-se num dos lados do estúdio. Do outro, estão os correligionários do PSDB, PSB e PSOL.

22h20 - Repórteres e fotógrafos que não trabalham na TV Globo terão de assistir ao debate de uma sala anexa ao estúdio. Não há, inclusive, contato com os candidatos na chegada à emissora. Fotógrafos e cinegrafistas terão cinco minutos para fazer imagens dentro do estúdio. Ao fim do encontro, eles darão uma breve entrevista aos repórteres, em ordem pré-estabelecida pela emissora.

Os principais candidatos ao governo de São Paulo participam hoje, às 22h30, do último debate antes da eleição do próximo domingo. O encontro na TV Globo, que deve ter grande audiência no Estado, será uma das últimas oportunidades para que os candidatos em pior situação nas pesquisas tentem reverter o quadro de favoritismo do candidato do PSDB, Geraldo Alckmin. Com 55% dos votos válidos segundo a última pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, o tucano venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje.

Em segundo lugar nas pesquisas, com 30% dos votos válidos, o petista Aloizio Mercadante entrará em cena com a tarefa de convencer o eleitor indeciso e, ao mesmo tempo, desconstruir as gestões do PSDB no Estado.

Segundo reportagem de hoje do Estadão, Alckmin tentará se manter alheio às críticas que deve receber não apenas de Mercadante, mas dos candidatos do PP, Celso Russomanno, do PSB, Paulo Skaf e do PSOL, Paulo Bufalo. O tucano tentará se desviar da polêmica focando seu discurso em projetos e perguntando ao candidato do PV, Fábio Feldmann, com quem teve menos atritos desde o início da disputa.

Mercadante, por sua vez, tentará, por um lado, reforçar a sua imagem como "o candidato do presidente Lula" e, por outro, incitar o debate sobre as políticas tucanas no Estado. Nesta segunda frente, o petista deverá contar com o apoio de Russomanno, Skaf e Bufalo, que nos últimos encontros não pouparam críticas a Alckmin.

Mediado por Chico Pinheiro, o debate terá quatro blocos e as perguntas serão feitas sempre de candidato para candidato. No primeiro e no terceiro, os temas discutidos serão determinados por sorteio. No segundo e no quarto, serão livres.

No início de cada bloco, o candidato que fará a primeira pergunta será escolhido por sorteio. Este deverá apontar um adversário para responder. O escolhido fica responsável pela próxima pergunta, repetindo o processo até que todos respondam, de modo que o último a perguntar formule a questão ao candidato que iniciou o bloco. Os pedidos de direito de resposta serão analisados por Chico Pinheiro e pela produção.

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