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Serra e Haddad trocam acusações no debate em São Paulo

O Estado de S.Paulo

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Por Bruno Siffredi
Atualização:

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB) participaram nesta quarta-feira, 24, do 2º debate do segundo turno das eleições na capital paulista. O encontro foi promovido pela canal SBT em parceria com o site UOL. O mediador e apresentador foi o jornalista Carlos Nascimento.

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Desde o primeiro bloco, os dois candidatos trocaram críticas referentes à personalidade e às opiniões do rival. Haddad disse que o tucano não entende a importância da questão social, frase repetida mais vezes ao longo do encontro. Serra afirmou que os petistas em geral usam o "discurso  do social" para mascarar a falta de propostas.

O momento de maior tensão do debate foi quando o mediador apresentou o primeiro tema escolhido pelo público para o debate: a corrupção. Ao responder a pergunta do petista sobre o tema, Serra citou o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal e afirmou que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado no processo, é o "número 1 do PT". Na réplica, Haddad elevou o tom de voz e questionou: "Do que você está falando?" O petista disse que tem reputação ilibada e citou o ex-diretor Hussain Aref Saab, secretário acusado de pedir propina para autorizar obras, como exemplo dos problemas de corrupção em São Paulo.

Ao final do debate, o petista se despediu afirmando ser "o candidato da mudança". Por sua vez, o tucano afirmou que fará uma gestão ética na Prefeitura de São Paulo, "sem loteamento de cargos".

Veja como foi a cobertura minuto a minuto:

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19h25 - Termina o 2º debate do segundo turno das eleições.

19h24 - Serra faz as suas considerações finais. Ele afirma que, no seu governo, não haverá "patotas" e "loteamento de cargos". O candidato diz que fará um a gestão com a "consciência tranquila".

19h23 - Haddad faz as suas considerações finais. Ele fala sobre seu programa de governo e afirma que defende propostas, sem ofender os rivais. O petista afirma se apresentar como "o candidato da mudança".

19h21 - Na resposta, Haddad afirma que a bancada do PT na Câmara dos Vereadores apresentou diversas propostas para a área do ensino técnico, que foram vetadas pelo prefeito Kassab. Ele pergunta a Serra porque o prefeito vetou as propostas que o candidato agora defende. Na tréplica, Serra fala sobre seus projetos para habitação.

19h19 - Haddad faz uma pergunta sobre habitação. Ao responder, Serra diz que vai aproveitar o espaço de tempo para falar sobre suas propostas para área do ensino técnico. Ele diz que o programa Protec "tem uma importância enorme" e foi copiado pelo governo federal.

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19h16 - Haddad afirma que o rival está sempre falando sobre o passado e não sobre o futuro. Ele defende a proposta para criar bicicletários em São Paulo, ligados às estações do metrô.

19h15 - Serra afirma que as enchentes em São Paulo têm causado cada vez menos problemas, diferentemente do resto do País.

19h13 - Na réplica, Haddad afirma que Serra não respondeu à pergunta. Ele volta a dizer que o tucano não limpou o rio Tietê por três anos.

19h10 - Serra, na resposta, volta a pergunta anterior e diz que o rival mente ao lembrar sua entrevista na rádio CBN. Ele diz que falou sobre segurança nas escolas e que não citou assuntos que o petista afirma que ele teria citado.

19h08 - Haddad afirma que Serra, quando foi governador, ficou três anos sem limpar a calha do rio Tietê. Ele cita o alagamento em regiões de São Paulo durante o período e pergunta o que o tucano tem a dizer para a população afetada.

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19h07 - Serra afirma que o rival não respondeu à questão. Ele diz que vai expandir a rede Lucy Montoro. Serra também diz que o rival não falou sobre os problemas com os ônibus e o acesso a deficientes. Ele diz que o governo federal, se fez algo para a área, não o fez em São Paulo. O tucano diz que  ouviu apenas reclamações das Apaes sobre o ex-ministro.

19h04 - Haddad diz ficar feliz com a pergunta, porque como ministro da Educação ele foi responsável por todas as crianças e jovens, inclusive aquelas com deficiência. Ele diz ter sido o ministro que mais incluiu crianças com deficiência nas escolas. O petista afirma ter incluído as Apaes no Fundeb, "como se fosse uma escola pública".

19h02 - Serra pergunta para Haddad qual será sua política para pessoas com deficiência se for eleito.

18h56 - Haddad agora fala sobre a ação da Polícia Militar na cracolândia em São Paulo. Ele afirma que a ação foi um "desastre" e diz que mostrou a falta de coordenação entre a gestão municipal e o governo federal, que na época havia lançado um programa para o problema.

 Foto: Estadão

18h45 - Haddad afirma que o rival é que espalha a alegação de que ele vai terminar esses acordos e diz que não deve fazê-lo se for eleito. Na réplica, Serra afirma que a informação está no programa de governo do PT e que isso foi confirmado pela Justiça Eleitoral. Haddad responde afirmando que, para Serra, a situação da Saúde em São Paulo vai bem. Ele volta a rebater as afirmações de Serra.

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18h42 - Serra faz uma pergunta para Haddad sobre o tema da Saúde. Ele pergunta se o petista vai terminar as parcerias público privadas com hospitais em São Paulo.

18h40 - Haddad eleva o tom e responde: "Do que você está falando?" Ele diz que tem reputação ilibada e que sua carreira no serviço público é o que deve ser julgado pelos eleitores. Ele diz que está preocupado com ações como as do ex-diretor Hussain Aref Saab, secretário acusado de pedir propina para autorizar obras.

18h35 - Na resposta, Serra cita o mensalão e afirma que o "número 1" do partido do rival, José Dirceu, foi condenado.

18h35 - Começa o segundo bloco do debate, com temas escolhidos pelos internautas. Agora, Haddad faz uma pergunta para Serra sobre corrupção. Ele quer saber o como o tucano vai coibir os desmandos na Prefeitura caso seja eleito.

 Foto: Estadão

18h30 - Haddad afirma que a área da cultura também está relacionada à área social. Ele diz que, se for eleitor, vai levar cultura para a periferia. O petista diz que os tucanos não adotam os programas federais, como os pontos de cultura, o que segundo ele prejudica a população de São Paulo. Ele também defende construir centros culturais na periferia, nos moldes do Centro Cultural São Paulo.

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18h26 - Serra pergunta para Haddad qual sua proposta para a área da Cultura em São Paulo. Ele destaca ações de sua gestão e pede que o rival não fale sobre a "questão social" ao responder.

18h24 - Na resposta, Serra diz que os tucanos nunca defenderam a proposta sobre os pedágios. Ele volta à pergunta anterior e afirma que o petista não tem propostas para os parques da cidade. O tucano ainda relembra a taxa do lixo criada na gestão de Marta Suplicy para rebater a crítica do rival.

18h22 - Haddad faz uma pergunta para Serra sobre sua posição em relação à proposta de cobrar pedágio em estradas por quilômetro rodado. Ele diz que o tucano defende propostas polêmicas e cita temas como a cessão de leitos do SUS para empresas privadas da área de Saúde.

18h20 - Haddad afirma que a questão ambiental se divide entre saneamento, coleta seletiva e parques também. Ele diz que a questão ambiental está intimamente ligada à questão social e acusa o rival de não perceber a conexão. "É a diferença entre o meu plano de governo e o do Serra." O petista afirma que, "se não resolver o problema da moradia", a cidade terá pessoas morando em áreas de risco e áreas de mananciais.

18h18 - Serra faz uma pergunta para Haddad sobre os parques da cidade. Ele quer saber quais são as propostas do petista para a área ambiental.

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18h16 - Serra defende reforçar Operação Delegada, em que o policial militar de folga é contratado pela Prefeitura. Ele também defende aumentar integração entre Guarda Civil Metropolitana, Política Militar e Política Civil. O tucano afirma que vai instalar mais câmeras de vigilância na capital paulista.

18h12 - Haddad faz uma pergunta para Serra sobre segurança. Ele quer saber do rival a que ele atribui a "escalada da violência" em São Paulo e se ele se considera responsável?

 18h10 - Começa o 2º debate do segundo turno entre os candidatos a prefeito de São Paulo.

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