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Campos é o candidato da coligação, afirma Marina

[Atualizado às 14h27]

Por Lilian Venturini
Atualização:

João Domingos - O Estado de S. Paulo

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Brasília - A ex-ministra Marina Silva afirmou nesta terça-feira, 4, que o candidato a presidente da coligação PSB-Rede é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e caberá a ele escolher o vice em sua chapa. "O candidato é ele. Claro. Você tem dúvidas?" Segundo informações de integrantes da Rede, Marina vai se decidir em março se será a vice de Campos.

Nesta terça, a ex-ministra e o governador pernambucano participaram do lançamento das diretrizes do Programa de Governo da Aliança PSB-Rede. São cinco os eixos principais da proposta do PSB/Rede: o desenvolvimento sustentável, a reforma urbana, a reforma do Estado, o meio ambiente e os recursos naturais e, por fim, saúde e educação de qualidade, dignas de um país que é a sexta economia do mundo. Não constará nada de à política exterior porque não houve tempo para tratar do assunto, informaram dirigentes do PSB e da Rede.

Durante seu discurso Marina afirmou que é preciso ampliar as conquistas dos brasileiros.As declarações reforçam o possível mote de campanha do partido de que é preciso manter as conquistas das últimas décadas realizadas nos governos do PSDB e PT, mas fazê-las avançar. Antes do evento, a ex-ministra reafirmou que o candidato da coligação é Campos e cabe a ele definir quem ocupará a vice-candidatura. Dentro da Rede, há expectativas de que ela anuncie a vice até março.

Marina também focou as críticas no modelo de coalização dos partidos, segundo ela, baseado no tempo de TV e estruturas de cada legenda. "Essa política com base em estruturas precisa mudar", afirmou. "Se Eduardo Campos ganhar [a disputa presidencial] só haverá um a quem se deve agradecer, o povo brasileiro".

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Em sua fala, Campos fez críticas indiretas à reforma ministerial em curso no governo Dilma e afirmou que o País "parou". "Temos a clara percepção de que as pessoas estão vendo que o País parou", disse. "Se quisermos salvar os próximos 20 anos, temos que fazer o que foi deixado para trás", complementou.

 

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