O senador Blairo Maggi (PR-MT) conversou ás 18h30 desta segunda-feira, 11, por telefone, com a presidente Dilma Rousseff. Agradeceu o convite para assumir o Ministério doas Transportes, mas disse que havia "impedimentos de ordem ética e legal" para aceitar a tarefa.
Por ser proprietário de uma empresa de navegação, o senador disse que haveria um cruzamento de interesses que acabaria criando problemas para os negócios e a política. Resumindo a natureza dos constrangimentos a que poderia ser submetido, Maggi disse: "Eu não quero estar sentado de um lado da mesa (de ministro) para decidir uma coisa pelo governo. E, depois, mudar de cadeira para decidir outra coisa".
Depois do telefonema para a presidente, o senador e ex-governador do Mato Grosso voltou a dizer que o ex-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, que depõe nesta terça-feira, 12, no Senado, não via atirar em ninguém do governo. "Ele vai apenas mostrar como todas as decisões são tomadas por um colegiado. Ninguém decide ou faz obras escondido", afirmou.