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Após série de carreatas, Dilma repudia agressão a Serra no Rio

Rodrigo Alvares

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Por Camila Tuchlinski
Atualização:

A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, repudiou na tarde desta quarta-feira a agressão sofrida pelo adversário tucano José Serra no Rio de Janeiro. Depois de fazer um périplo por cidades de São Paulo, Dilma fez, em Ferraz de Vasconcelos, um apelo para que a militância aja sem ódio e com fraternidade.

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Dilma circulou em carro aberto em Ferraz de Vasconcelos. Foto: Sérgio Neves/AE

"Quero deixar claro da minha parte, que o PT repudia esses atos de violência", e acrescentou que o partido no Rio já emitiu nota contra o que aconteceu. "Uma campanha é um momento de festa democrática, porque nós não somos um povo deprimido. Então, não é possível que a gente tenha campanhas difamatórias, nem manipuilando, e eu quero fazer um apelo à militância: que ela sobretudo se paute pelo princípio da solidariedade e fraternidade. Nós temos de dar exemplo. Repito que lamento o que aconteceu. Não faço campanha no submundo, não divulgo panfletos apócrifos, não divulgo mentiras nem calúnias", finalizou.

Quebras de sigilos de tucanos

"Eu vejo como uma coisa que nós sempre reafirmamos. O grave nessa história é quem quebrou o sigilo e quando", disse a petista. "O sigilo, como a PF diz, foi quebrado em setembro e outubro de 2009, quando não havia nem pré-campanha. O jornalista declarou que ele fez o trabalho dentro de um conflito entre dois candidatos á Presidência dos tucanos. Ele afirma isso à PF. Nós não quebramos sigilo fiscal de ninguém".

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Sobre Amaury Ribeiro, Dilma afirmou: "Este jornalista, nesse período, era pago pelo jornal O Estado de Minas e não era possível, a partir daí, você dar um salto mortal para a minha campanha, que começou em março. Este sigilo, se foi feita alguma coisa errada, ela se deu num quadro que não é da nossa campanha.

Dilma também afirmou que não vai acusar ninguém e instou os jornmalistas a investigar "direitinho"."Qualquer tentativa de colocar isso na minha cam panha eu acho, primeiro uma injustiça, em segundo, uma tentativa de crciar eleitoralmente o fato, e terceiro, eu o repudio de má fé."

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