Jornal da Paraíba: Felipe diz que espera por julgamento de liminar no TRE

Por Jornal da Paraíba

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Com mandato de vereador cassado na semana passada por suposta compra de votos nas eleições de 2008, o vereador de João Pessoa, Felipe Leitão (PP), segue sem pronunciar publicamente sobre o fato. Nesta segunda-feira (16), ele disse que só vai falar após a Justiça Eleitoral julgar seu recurso.

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A defesa de Felipe Leitão acionou a Justiça na sexta-feira (13) para tentar reverter a cassação. Foi impetrado um recurso na 64ª zona eleitoral e também foi movida uma ação cautelar no Tribunal Regional Eleitoral com pedido de liminar solicitando o efeito suspensivo da cassação até o julgamento do recurso.

"Só vou me pronunciar após o julgamento da cautelar", disse o vereador em mensagem de celular enviada à reportagem do JP Online nesta segunda-feira . A ação de Leitão no TRE está sob a relatoria do juiz Miguel de Briito Lyra , corregedor da corte.

Por outro lado, a presidência da Câmara Municipal disse que aguarda apenas a publicação no Semanário Oficial do ato do presidente Durval Ferreira (PP) declarando o cargo de Felipe vago. Ainda segundo a Câmara, o ato foi enviado para a Prefeitura de João Pessoa na última sexta-feira.

A responsável pelo Semanário, Orleide Leão, disse que ele será publicado na tarde desta segunda -feira, mas não constará o ato de Durval. De acordo com ela, o documento não chegou em suas mãos. Orleide informou, porém, que existe a possibilidade de uma edição extra do Semanário nesta semana.

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A Câmara disse que após a publicação do ato, Djanilson Fonseca (PPS), primeiro suplente da coligação, será convocado para tomar posse como vereador.

A cassação de Leitão foi proferida na terça-feira (10) pelo juiz Eslu Eloy Filho. O vereador foi condenado por supostamente ter comprado votos nas eleições de 2008. De acordo com o processo, ele teria agido em comunidade carentes da capital da Paraíba, por meio de um intermediário, oferecendo R$ 70 por voto. O juiz afirmou que mais de 50% da votação obtida por Felipe teria sido obtida nos locais onde ocorreu a suposta captação ilícita.

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