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Por Estadão
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 Foto: Estadão

De tempos em tempos, a gente se depara com uma frase que toca fundo no coração, como diriam nossos Wandos e Agepês. "É como uma bolsa, mas com batimentos cardíacos", disse uma fulana ao The New York Times, sobre os chihuahuas, yorkshires e outros microcachorros que se tornaram acessório obrigatório das socialites nova-iorquinas que se prezam. Não é uma pérola?

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É preciso ter um cão lilliputiano para combinar com os stilettos Christian Loubotin e as enormes bolsas Chanel desta temporada. Os cães fashion acompanham suas donas por toda parte - nos restaurantes, no escritório, no cinema.

Eu já vi vários de capa de chuva amarela, chapéuzinho e mini-galochas. Não contentes, eles ganham "mordedores" Louis Vuitton....essa Paris Hilton é uma praga mesmo....

Ainda no tópico cães: foram recrutados 16 mil "cães terapeutas certificados" para ajudarem crianças a aprender a ler. O que? Hã? Isso mesmo. Os cachorros vão às escolas aqui dos Estados Unidos e ficam sentadinhos ao lado da criança, enquanto ela lê em voz alta.

Aparentemente, os cães terapeutas melhoram o desempenho das crianças, porque são um público sem preconceitos, que não faz julgamentos.

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Cachorro acessório, cachorro ouvido de penico, isso tudo bem. Agora, cachorro normal, nem pensar.

Nem pense em fazer atividades caninas legítimas com seu animal. Aqui em Washington, é dificílimo achar um parque onde exista um cercadinho para soltar o cachorro.

Se você soltar o cachorro só um pouquinho, para o bicho correr, pegar uma bolinha, jogar um futebol, dá-lhe multa.

Coitada da Sarah, minha Border Collie que é a reencarnação do Garrincha.

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