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Por Estadão
Atualização:

No fim do ano passado, antes de as primárias começarem, escrevi um post sobre McCain, cuja campanha estava moribunda.

"É uma pena, mas dificilmente John McCain vai ganhar a indicação do partido Republicano. Mc Cain é, de longe, o mais qualificado e razoável dos republicanos para ser candidato a presidente."

Terminei dizendo que McCain poderia ter seu momento Lázaro e que todos estávamos errados, como sói acontecer.

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Não deu outra.

Na semana passada, passei três dias no ônibus da campanha de McCain, o "Expresso Conversa Franca", e em seu avião, um Embraer 190.

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McCain falou do Brasil - reforçou mais uma vez sua oposição aos subsídios ao etanol de milho, apontou que o milho está na raiz da inflação de alimentos, e apoiou a eliminação da tarifa sobre o etanol brasileiro. Ou seja, pelo menos economicamente, uma pessoa sensata (não vou entrar agora no mérito da guerra do Iraque).

Achei curioso saber que o apelido de McCain, dentro do serviço secreto, é Fênix. Obviamente, por causa da capital do Arizona, estado pelo qual ele se elegeu senador. Mas podia ser por sua capacidade de renascer das cinzas (cinco anos de tortura em Hanói, não consegue pentear o cabelo sozinho, manca) e ressuscitar sua campanha (em julho de 2007, ninguém achava que ele seria o indicado).

Agora, a real manobra Fênix seria vencer a eleição.

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