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Cristina Kirchner e Evo Morales em Nova York; Ahmadinejad no Brasil

Por Estadão
Atualização:

Passei a semana passada cobrindo a assembléia geral da ONU e algumas reuniões paralelas.

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No domingo, por exemplo, fui assistir a uma pelada do presidente da Bolívia, Evo Morales. Evo estava lá - trocou sua indefectível "chompa" pela camisa 10 do time "Evo", correu pouco e perdeu um pênalti. Não importa. O público de imigrantes bolivianos e ripongas de camiseta do Che Guevara e sandália de couro vibrou.

A certa altura, o ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, terceiro na hierarquia do governo boliviano, saiu do campo para bater papo com os jornalistas presentes - no caso, eu, minha colega Adriana Garcia, da Reuters, e dois repórteres da mídia boliviana.

"O presidente Evo vai com o presidente do Irã, Ahmadinejad, para a Venezuela e depois para a Bolívia - no meio do caminho, o Ahmadinejad vai fazer uma parada no Brasil", disse Quintana, casualmente.

Como? Ahmadinejad visitando o Brasil?

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Bom, sucede que o Itamaraty conseguiu driblar o presidente iraniano alegando conflito de agendas, livrando-se de uma visita que poderia trazer inconvenientes, sem se indispor com o colega iraniano.

Mas foi por pouco...

Na quarta-feira, a primeira-dama e candidata à presidência da Argentina, Cristina Kirchner, fez um discurso para 400 empresários, em evento no hotel Waldorf Astoria.

Como de costume, tratou a imprensa a pão e água - não respondeu nem uma mísera pergunta.

Seu objetivo era conquistar investimentos estrangeiros para a Argentina, principalmente para área energética, em frangalhos. Não que para isso ela vá responder à pergunta que não quer calar - em seu governo, Cristina irá descongelar as tarias públicas?

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Para conquistar os investidores presentes, preferiu ressaltar as qualidades dos argentinos - afirmou, por três vezes, que o "capital humano argentino" é muito diferente de qualquer nação latino-americana, mencionando, en passant, a imigraçao européia no país.

 Foto: Estadão
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