A Boeing já tinha sido prejudicada no último orçamento do Pentágono. O secretário de Defesa, Robert Gates, cortou parte dos sistemas antimísseis baseados na Califórnia e Alasca - também produzidos pela Boeing.
Em um comunicado, a Boeing disse que vai continuar a desenvolver sua tecnologia de interceptores de mísseis. "Continuamos a cumprir as exigências que nosso cliente, a Agência de Defesa Antimísseis dos EUA e os legisladores americanos , determinarem para os sistemas de defesas antimísseis no país e no exterior", dizia o comunicado.
O governo Obama optou pelos SM3 por serem mais adaptados a deter mísseis de curto e médio alcance do Irã. O sistema da Boeing é mais focado em defesa antimísseis intercontinentais.
No Brasil,o governo americano continua fazendo um lobby agressivo vender os caças da Boeing à Força Aérea. No dia 4 de setembro, o Congresso aprovou a transferência de tecnologia que era exigida pelos brasileiros, a pedido da secretária de Estado Hillary Clinton e do presidente Obama. Mas ainda se considera que os suecos Grippen NG da Saab e a Dassault, os outros concorrentes, oferecem tranferência de tecnologia mais abrangente. A proposta melhorada da Boeing será entregue hoje.