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Travessia

Dilma cavou a própria cova e nela sepultou a credibilidade, a confiança e a esperança dos brasileiros

Por José Neumanne
Atualização:

Dilma não pedala no dia do julgamento de seu impeachment Foto: Estadão

Quarta-feira 11 de maio de 2016 11 horas

 

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Começo este Dia D em pulgas. Como disse meu primeiro ídolo literário, que aprendi a amar traduzindo do latim original para o português e o tomando como mestre e meta, Júlio César, alea jacta est, ou seja, traduzindo, o dado foi jogado, comumente mais conhecida como a sorte está lançada. Não tenho nenhuma dúvida de que Dilma, Lula e o PT nunca honraram nem honrariam o apoio maciço que receberam de uma população carente, vitimada por deficiências pelas quais não é a maior responsável. Ao contrário de seus algozes. Quando assumiu o sindicato, em 1975, Lula era um malandrinho campainha (expressão que meu pai jornalístico, JB Lemos, usava para definir ladrões que acionam a campainha à sua porta para assaltar sua casa). E se tornou na política um nada refinado, mas insaciável, assaltante, que comandou a pilhagem sobre todos os bens de uma República incauta e mal acostumada. Dilma construiu a imensa cova em que se enterrou, com lares famintos de desempregados ou de trabalhadores com salários desvalorizados, negócios falidos e parte da honra, da boa imagem e da decência de uma nação inteira. Ela jogou no lixo o apoio que recebeu de um Congresso venal e de uma ingênua confiança do povo que acreditou nas mentiras criminosas do ladrãozinho cretino e criativo João Patinhas Santana. Esse trio Desesperança vai pra lixeira que ele próprio construiu. Já vai tarde. Espero também que os três paguem pena, se não pelo imenso mal que fizeram ao Brasil, pelo menos pela fortuna que acumularam ilicitamente empobrecendo e maltratando um povo trabalhador e honrado.

E só me resta desejar a todos nós, brasileiros, que tenhamos fé, esperança, vigor e tempo para reconstruir tudo o que eles destruíram com ganância e ambição desmedidas.

Despeço-me, por enquanto, compartilhando um abraço e a confiança de podermos comemorar os frutos ainda verdes deste dia que promete fertilidade sem frivolidade.

 

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