Compreende-se que ministros do Supremo Tribunal Federal como Gilmar Mendes e alguns colegas não vote. como quer o cidadão que lhes paga os mais altos salários do serviço público. Eles não estão lá para agradar a ninguém, mas para cumprir a Constituição. Mas não aceitar nenhum contato com a realidade do País em que seus votos interferem é demais. Pois justamente na gestão de Cármen Lúcia, que não reza na cartilha dos chamados garantistas, mas também nunca os contraria, a instituição contratou um espaço no aeroporto de Brasília para garantir que eles não façam check in nos balcões como cidadãos comuns e entrem nos aviões antes dos plebeus, privilégio que é concedido a Sua Majestade a Rainha da Inglaterra. É o que pensam que são. Este é meu comentário no Estadão Notícias no Portal do Estadão desde as 6 horas da sexta-feira 8 de junho de 2018.