Lewandowski, presidente da 2.ª Turma do STF, marcou o julgamento do enésimo recurso da defesa de Lula, tentando libertá-lo sob alegação de parcialidade do juiz que o teria condenado, Moro, para 4 de dezembro. Lido assim de relance, isso parece normal. No fundo, é rotineiro, mas totalmente anormal. Tantos são os recursos e tanto trabalho cada um deles dá que passam a impressão ao cidadão, que já está de saco cheio com Lula e provou-o na eleição presidencial, votando no adversário Bolsonaro e o derrotando de forma implacável e fica uma pulga atrás da orelha: a cúpula do Poder Judiciário no Brasil nada mais tem a fazer que não seja julgar a miríade de apelos do condenado e preso célebre?
(Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado - FM 107,3 - na quarta-feira 28 de novembro de 2018, às 7h30)
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Assuntos para comentário da quarta-feira 28 de novembro de 2018
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