O voto de Rosa Weber, fiel da balança entre "garantistas" e "legalistas", decidiu que na próxima sessão plenária do STF, em duas semanas, a cúpula do Judiciário estará dividida pelo meio e caberá ao presidente, Toffoli, com o voto de minerva, decidir por um lado ou por outro. Se votar pela manutenção da jurisprudência que autoriza início de cumprimento de pena após condenação em segunda instância, será tido como "pacificador". Se optar pela banda oposta, aí consagrará de vez o papel que a instituição vem desempenhando de garantia "constitucionalista" da impunidade do delito de colarinho-branco com inevitável extensão para bandidões do crime organizado.
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Assuntos para comentário da sexta-feira 25 de outubro de 2019
1 - Haisem - Como está a votação da jurisprudência da prisão só após trânsito em julgado versus começo de cumprimento de pena depois de condenação em segunda instância no Supremo Tribunal Federal
2 - Carolina - Por que o voto da ministra Rosa Weber, dado ontem na abertura da sessão plenária do STF, foi considerado o mais importante dos 11 e qual sua opinião sobre ele
3 - Haisem - Você estranhou a introdução por Rosa Weber de uma obra-prima do poeta alexandrino de origem grega Konstantinos Kaváfis na defesa que Rosa Weber fez do trânsito em julgado
4 - Carolina - Qual dos sete ministros que votaram até agora na questão da prisão após segunda instância você destaca como o mais cínico
SONORA_LEWANDOWSKI 2510
5 - Haisem - O que o faz recomendar a leitura do artigo do colega Carlos Alberto Sardemberg na edição de ontem do jornal O Globo
6 - Carolina - Você acha que o presidente Jair Bolsonaro, em viagem pelo Extremo Oriente, deveria se preocupar ou ser indiferente a essa notícia
SONORA_QUEIROZ 2510
7 - Haisem - Qual foi a posição oficial do senador Flávio Bolsonaro à divulgação do áudio do ex-assessor em seu mandato na Assembleia Legislativa do Estado do Rio
8 - Carolina - Como os cariocas receberam a soltura de quatro deputados estaduais fluminenses por decisão dos próprios colegas