Ao informar que pretende acabar com o instituto da reeleição, caso vença a eleição presidencial domingo que vem, o candidato favorito, Jair Bolsonaro, tocou, afinal, nesta campanha num ponto nevrálgico das crises políticas que têm assolado a democracia brasileira nos últimos anos. Faço aqui publicamente meu mea culpa por tê-lo defendido à época em que foi introduzido na ordem institucional brasileira por iniciativa do ex-presidente tucano Fernando Henrique. A época, achei que o efeito seria contrário ao que eu de fato ocorreu, pois, em vez de permitir ao povo que pudesse manter no poder um agente público que fosse bem sucedido na gestão, terminou dando mais poder aos políticos. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde as 6 horas da segunda-feira 22 de outubro de 2018.