Para conseguir vitória no Congresso, que aprovou a desvinculação dos recursos da União (DRU), Temer teve que manter compromisso assumido por Dilma para prever R$ 58 bilhões nos orçamentos dos próximos dois anos para bancar aumento e criação de cargos do funcionalismo. Isso não é bom, é claro, mas muito pior seria uma eventual volta do PT ao poder, o que significaria uma volta ao inferno de dantes com o aprofundamento da crise econômica e política, desgraçando a vida de milhões de trabalhadores desempregados e centenas de milhares de empresários falidos. Ruim com Temer, pior com Dilma.
(Comentário no Jornal da Gazeta de quinta-feira 2 de junho de 2016, às 19h20
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