José Nêumanne
26 de setembro de 2019 | 18h14
Aras toma posse na Procuradoria-Geral da República diante de Bolsonaro, Toffoli, Mourão e Moro se propondo a proteger minorias e adotar políticas públicas sociais, em vez de atacar o crime Foto: Dida Sampaio/Estadão
Depois de ter aprendido a repetir as convicções de Bolsonaro em seus encontros de candidato a procurador-geral da República, Augusto Aras respondeu à sabatina do Senado dizendo tudo o que os senadores gostariam de ouvir dele. Não pegou bem. O silêncio de Flávio Bolsonaro e os elogios de Renan Calheiros não recomendam o novo chefe do Ministério Público. Assim como dizer que assinou um manifesto contra uniões homoafetivas e pregando cura gay sem ter lido o texto, prenunciando possibilidade de redigir libelos sem antes ler minuciosamente os autos de um processo. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
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