É praticamente impossível que procurador-geral da República, Augusto Aras, nomeado por Bolsonaro por indicação de seu amigo Alberto Fraga, atenda ao pedido do jurista Miguel Reale Júnior para o Ministério Pública recorrer ao Supremo Tribunal Federal para formar uma junta médica psiquiátrica para atestar a sanidade mental do presidente da República. Mas a sugestão foi feita no mesmo dia em que a parceira dele no pedido de impeachment de Dilma Rousseff, Janaína Paschoal, pediu o afastamento do capitão do cargo por ter posto em risco a saúde da população ao confraternizar com apertos e toques de mão militantes que foram à manifestação em Brasília contra cúpula do Congresso e do STF e a favor do chefe do Poder Executivo. Que o gesto é indefensável não há dúvida alguma.
1 - Haisem - Você acha que realmente seria o caso de convocar uma junta de médicos psiquiatras para avaliar o estado mental do presidente Jair Bolsonaro, como propõe o jurista Miguel Reale Jr., autor em companhia de Janaína Paschoal do impeachment de Dilma Rousseff
2 - Carolina - Será que a citada Janaína Paschoal teve razões para declarar estar arrependida de seu voto em Bolsonaro em emocionado discurso na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
SONORA JANAÍNA
3 - Haisem - Você concorda ou não com a colega Adriana Fernandes em artigo no Estadão de hoje em que defende socorro financeiro do Estado aos pobres nesta crise do coronavírus
4 - Carolina - Você entende por que o presidente da República está incomodado com o protagonismo de seu ministro da Saúde, deputado Luiz Henrique Mandetta, no combate à covid-19 no Brasil
5 - Haisem - Que enfoque você dá a seu artigo desta semana no blog do Nêumanne publicado ontem sob o título O Brasil entregue aos bacilos
6 - Carolina - O que você tem a dizer sobre a briga entre o governador do Estado de São Paulo, João Doria, e o senador Major Olímpio, do PSL de São Paulo ontem