O futuro político dos protagonistas da vitória histórica da reforma da Previdência dependerá de fatores fora das paredes da Câmara dos Deputados. O grande vencedor, Rodrigo Maia, uma espécie de técnico do time vencedor, dependerá de uma correção de rumos de sua grei, difícil de ser feita, pois aquele é um clube privado, não uma instituição representativa. Bolsonaro tem seu futuro nas mãos de Paulo Guedes, que poderá fazer do limão da nova Previdência a limonada da retomada econômica. E de Sergio Moro, cujo prestígio popular inabalável poderá levá-lo, dependendo das circunstâncias, ao ápice do poder republicano. O PT continuará apostando em perda total, na desgraça para se dar bem, como de hábito. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.