José Nêumanne
11 de julho de 2019 | 07h20
Resultado da votação da reforma foi comemorado por governo, centrão e Maia, que levaram PT e esquerda para passear. Foto: Gabriela Biló/Estadão
No dia 1.º de maio, Paulinho da Força, do Centrão, disse que era preciso desidratar a reforma da Previdência do 1 trilhão e 200 bilhões de reais para 600 bilhões para evitar a reeleição automática de Jair Bolsonaro em 2022. A economia conseguida na votação em primeiro turno na Câmara dos Deputados, calculada em 744 bilhões, está mais perto dessa meta do que a original. Isso quer dizer que o centrão é um dos vitoriosos da sessãode quarta-feira 10 de julho, junto com o governo e Rodrigo Maia. A esquerda levou um passeio e agora aposta no desastre total, que nos deixaria na penúria.
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