Operador importante da roubalheira da Petrobrás, o brasileiro Raul Schmidt, que respondia em liberdade a processo de extradição na Justiça portuguesa, pedido por nosso Ministério Público Federal, foi dado como foragido e, portanto, passou a ser procurado pela polícia, desde que o Tribunal de Relação de Lisboa a autorizou. A decisão foi comunicada à secretária de Cooperação Internacional do MPF, Cristina Romano. Os procuradores brasileiros acreditam que o fujão é proprietário do maior patrimônio de acusados pelo petrolão no exterior e, portanto, a notícia é mais um dado favorável à Operação Lava Jato, que tem comemorado alguns triunfos depois de fracassos registrados em instâncias superiores, principalmente no STF. Este é meu comentário incluído no Estadão Notícias, no ar no Portal do Estadão desde as 6 horas da segunda-feira 21 de maio de 2018.