Ajudado, de forma inusitada, pelas bancadas governistas na CCJ do Senado e numa sessão presidida com calma e rigor por Simone Tebet, o ministro da Justiça deu, de graça, para seus futuros contendores na liça política um exemplo de como poderá se tornar relevante nela. Obcecados pela vingança e pelo temor, acusados, processados e suspeitos do Senado deveriam ter aprendido que a popularidade do ex-juiz Moro poderá vir a comprometer nas próximas eleições majoritárias os sonhos deles de manterem por mais oito anos seu foro privilegiado.