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Outra na ferradura

Por 7 a 4, ministros do STF propuseram a ignomínia de aumentarem os próprios vencimentos, com efeito cascata, pois ganham o máximo que podem receber servidores, num momento de crise e penúria da sociedade

Por José Neumanne
Atualização:

Fachin, Rosa, Toffoli, Gilmar e Celso na votação em que ministros do STF aumentaram próprios vencimentos em plena crise. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Na mesma tarde em que, por 6 a 5, o Supremo Tribunal Federal extinguiu a prescrição da devolução aos cofres públicos do que corruptos furtaram do erário, por 7 a 4 os mesmos ministros votaram a favor do aumento de 16,38% dos próprios vencimentos mensais, que passaram para R$ 39 mil. Foi uma espécie de preço a ser pago pelo contribuinte, uma espécie de prêmio que eles se doaram pelo grande sacrifício que impuseram àqueles que os nomearam e se locupletaram do cargo para enriquecer. A decisão tem efeito cascata, pois o que esses cavalheiros ganham é limite do que podem receber servidores. O especialista Raul Velloso lembrou que as corporações é que mandam aqui. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde as 6 horas da quinta-feira 9 de agosto de 2018.

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