José Nêumanne
25 de setembro de 2019 | 20h38
Aras passou pela CCJ do Senado como um “maria-vai-com-as-outras”, encontrando sempre um conceito dúbio para agradar a gregos e troianos, apóstolos e publicanos. Foto: Dida Sampaio/Estadão
O respeitado jurista pernambucano Geraldo Brindeiro, ao passar pela Procuradoria-Geral da República no governo Fernando Henrique, ganhou o desagradável apelido de “engavetador-geral” pela enorme quantidade de processos que mandou arquivar. O baiano Augusto Aras, que nunca se destacou como jurista, mostrou na sabatina a que foi submetido na CCJ do Senado que pode vir a ser chamado jocosamente de “ensaboador-geral”, tanto esforço fez para agradar ao máximo possível de senadores. Ganhou, só teve dez votos contra, mas deixou a pior impressão.
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