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Direto ao assunto

O efeito Moro

Simples perspectiva de juiz da Lava Jato no Ministério da Justiça de Bolsonaro serviu para adiar reunião marcada no STJ para reduzir em menos de um terço prazo para prescrição de crimes de dez para três anos

Por José Neumanne
Atualização:

Anúncio de Moro ministro da Justiça conteve ímpeto benemérito da cúpula do Judiciário. Foto: Sílvia Izquierdo/AP

O anúncio de que o juiz Sérgio Moro será superministro da Justiça no governo Bolsonaro já produziu um efeito benéfico na pauta da cúpula da Justiça brasileira. Estava marcada para 7 de novembro a reunião da 2.ª Seção do STJ para reduzir o prazo de prescrição de crimes cometidos de dez para três anos - menos de um terço - e ela foi cancelada depois da notícia. Com isso, as empresas interessadas, principalmente as grandes empreiteiras, como a Odebrecht, que seriam beneficiadas com mais esse mimo da alta aristocracia judiciária, não o serão mais, o que é uma rara boa novidade produzida pela benemerência dos ministros das altas cortes, sempre "compreensivos" com ricaços. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da segunda-feira 5 de novembro de 2018.

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