José Nêumanne
18 de dezembro de 2018 | 17h38
Na posse de Carreiro na presidência do TCU, em 2016, da esquerda para a direita, Renan, Temer, o antecessor Cedraz e o próprio. Foto: Dida Sampaio/Estadão
Se o espectador acha que o TCU atingiu o ápice do despudor descarado, engana-se, pois seu repertório se repete. Na semana passada, por exemplo, ficamos sabendo que o ainda então presidente do órgão assessor do Congresso, Raimundo Carreiro, acompanhado pelo colega Aroldo Cedraz, figuraram numa encenação grotesca de impunidade autorizada ao absolver os ex-chefes no Senado Efraim Moraes e Agaciel Maia de terem afanado dinheiro público na contratação de uma empresa de informática, ao custo de R$ 13 milhões, cinco anos depois de se terem considerado eles mesmos impedidos de julgá-los. Que tal? Este é um de meus comentários no Estadão às 5, ancorado por Emanuel Bomfim e retransmitido do estúdio da TV Estadão na redação do jornal por YouTube, Twitter e Facebook na terça-feira 18 de dezembro de 2018, às 18 horas.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.