José Nêumanne
15 de julho de 2019 | 15h16
Chefões dos partidos limitam autonomia do eleitor antes de votar e depois recorrem ao tapetão para moldar resultados a seu talante. Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Tenho sido no jornal, no rádio e na televisão um crítico contumaz da impunidade que faz da Justiça Eleitoral no Brasil uma piada. Mas é preciso reconhecer que o universo de parasitas e delinquentes que transitam nas organizações criminosas ditas partidárias no País a demanda com frequência e sem justificativas decentes para modificar resultados de eleições. É o caso do que já se convencionou chamar de “terceiro turno” em disputas de apenas dois e que, mais uma vez, se repete em tentativas que forçam a barra recorrendo a chicanas e argumentos falsos para alterar resultados com o intuito de abular as votações na chapa vitoriosa de Bolsonaro e na derrotada de Lula/Haddad. Mas terceiro turno, não!
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Assuntos para o comentário da segunda-feira 15 de abril de 2019
1 –– O que justifica a onda de ações no Tribunal Superior Eleitoral para consagrar um terceiro turno das eleições presidenciais inexistente numa espécie de fato consumado
2 – Na sua opinião, Bolsonaro tem ou não razão de reclamar da visita do candidato à Presidência da Argentina na chapa em que a ex-presidente Cristina Kirchener é vice a Lula e suas críticas à situação jurídica do petista
3 – Quais são as chances de o Poder Legislativo reconquistar seu prestígio popular, como disse desejar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia com essa pauta de votações que inclui uma reforma social
4 – Será que a taxa de visita cobrada em Fernando de Noronha é roubo mesmo, como diz Bolsonaro, e isso merece a atenção do presidente da República
5 – As revelações feitas sobre Deltan Dallagnol no fim de semana pela parceria Intercept Folha de S.Paulo terão, a seu ver, o condão de fazê-lo mudar a declaração dada na entrevista ao Estado de S. Paulo sobre seu eventual depoimento a ser dado no Congresso
6 – Na sua opinião, quem tem razão, a deputada Tabata Amaral, para quem a esquerda não é flexível e está presa em suas amarras, ou o presidente de seu partido, o PDT, Carlos Lupi, que disse que ela defende a democracia de conveniência
7 – O que há de novo no texto que o poeta Astier Basílio publicou no Estado da Arte no Portal do Estadão sobre o filme “Democracia em vertigem”
8 – O que o ministro do Tribunal de Contas da União Bruno Dantas trouxe de novo ao debate sobre combate à corrupção e também sobre recuperação judicial na entrevista desta semana no Blog do Nêumanne
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