José Nêumanne
19 de julho de 2018 | 17h38
Nos últimos meses a sociedade tem a impressão de que só Lula ocupa a cúpula do Judiciário, como se este não tivesse mais o que fazer. Foto: Dida Sampaio/Estadão
O ministro João Otávio de Noronha, corregedor do Conselho Nacional de Justiça, intimou os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) Rogério Favreto e João Pedro Gebran Neto, além do juiz Sergio Moro, a darem esclarecimentos sobre o truque vagabundo com que o primeiro deles tentou soltar no plantão de domingo o presidiário mais famoso do Brasil, Luiz Inácio da Silva. A corporação judiciária está, como de hábito, dá um “migué”. Qualquer leigo sabe que o golpe malsucedido foi uma tramoia combinada com três patetas, Paulo Pimenta, Paulo Teixeira e Sadih Damous, com o aloprado Favreto. Se era para investigar sem chover no molhado, correto seria revelar o que de fato houve. O resto é lorota corporativista. Este é um dos meus comentários que fiz no Estadão às 5, ancorado por Emanuel Bomfim, transmitido pela TV Estadão do estúdio da redação e retransmitido por Youtube, Twitter e Facebook na quinta-feira 19 de julho de 2018, às 17 horas.
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