José Nêumanne
12 de agosto de 2016 | 19h07
O presidente interino Michel Temer cometeu dois erros graves na nota em que lamentou a morte do PM de Roraima Hélio Andrade na junção das Vias Vermelha e a Amarela na Banca do Pai, Vila do João, Complexo da Maré, quando fazia uma ronda para garantir a segurança dos cariocas na Olimpíada. O primeiro foi chamar de “acidente” um tiro dado por um traficante defendendo seu território hostil instalado no Estado que se diz democrático e de Direito. O segundo, de uma insensibilidade que destoa com seu comportamento habitual e com a responsabilidade do cargo de que se investe, ao fazer a infeliz afirmação de que a execução não tiraria o brilho dos Jogos.
(Comentário no Direto da Redação 3 da Rádio Estadão – FM 92,9 – da sexta-feira 12 de agosto de 2016, às 18 horas)
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