Manobra para soltar Lula no plantão de domingo do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, de Porto Alegre, foi escusa do planejamento até a execução. O pedido do habeas corpus não foi feito pela equipe habitual que defende o ex-presidente, mas por três deputados federais do Partido dos Trabalhadores que também são advogados. Foi acatado pelo desembargador Rogério Favreto, que alegou fato novo, que não existia, a pré-candidatura do petista, e desconheceu decisões anteriores dos próprios colegas e das instâncias superiores. Suspensa por decisão do presidente do TRF-4, Thompson Flores, ela terminou servindo à segunda intenção de por o preso de volta aos holofotes. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da segunda-feira 9 de julho de 2018.
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