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Direto ao assunto

Mandetta fica, até quando?

Pressão de generais, STF e Congresso evitou que Bolsonaro substituísse ministro da Saúde por Osmar Terra, ex-militante comunista, do MDB, citado nas investigações de corrupção da Lava Jato e demitido por ele

Por José Neumanne
Atualização:

Pastor Josué Valandro, do Memorial Batista de Brasília, disse no sermão de domingo de Ramos quem por graça de de Deus e de Bolsonaro, ninguém mais Pressmorreria de covid-19 no Brasil. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Desde que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, nomeado por Bolsonaro, apareceu numa live de Jorge e Matheus, seu chefe informou que tinha a caneta para demitir as estrelas de sua equipe ministerial. A hipótese do afastamento de o ex-deputado do DEM deixar o comando das tropas do governo contra a covid-19 ganhou corpo até parecer inexorável, levando O Globo a publicar formidável barriga dando como certo o desenlace. Só que, pressionado por Maia, Alcolumbre, ministros do STF e, conforme relatos do Planalto, pelos generais com gabinetes próximos ao dele, o presidente não assinou o ato, que não foi publicado no Diário Oficial, algo que era tido como certo assim como sua substituição pelo ex-militante do PCdoB e filiado ao MDB há 30 anos, além de figurante da lista de investigados pela Lava Jato e de ter sido recentemente demitido do ministério da Cidadania pelo próprio Bolsonaro pela presença no noticiário de denúncias de delitos na gestão pública e por deficiência no desempenho, surgiu como herdeiro do posto. Mas a caneta do chefe do governo falhou. Mas não se pode garantir que não venha a ser usada.Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.

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