O vice-procurador da República Luciano Mariz Maia e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin acabam de protagonizar um episódio inédito de perseguição que envergonha a alta cúpula do nosso Judiciário. O cidadão brasileiro de origem turca Ali Sipahi depositou uma pequena quantia no banco Asya, quando este era autorizado a funcionar, e foi denunciado como terrorista porque o banco faz parte do Hizmet, instituição dirigida pelo clérigo Fethulah Gulen, ex-aliado hoje inimigo do ditador Recep Erdogan. A pressa em atender à exigência do tirano faz de Maia e Fachin cúmplices desse vexame que rebaixa nossa Justiça à ignomínia mais abjeta. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da terça-feira 7 de maio de 2019.