José Nêumanne
14 de janeiro de 2019 | 06h51
Ao atribuir tentativa frustrada de prisão de opositor Guaidó a atitude isolada de agentes, Maduro expõe fragilidade de sua ditadura. Foto: Fernando Llano/AP Photo
O pra lá de grotesco episódio da prisão do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, do partido Vontade Popular, que se declarou presidente provisório até a convocação de eleição presidencial com participação de candidatos de oposição e presença popular na votação, demonstrou a fraqueza e o descontrole do tirano Maduro. Guaidó foi detido dirigindo o automóvel de Caracas para La Guaira, onde deveria participar de uma reunião com correligionários, por agentes da Serviço de Inteligência Bolivariana( Sebin), e solto uma hora depois com a explicação oficial de que os agentes que o prenderam agiram por conta própria, sinal de que a ditadura não tem longa vida. Este é meu comentário no Estadão Notícias, no Portal do Estadão desde 6 horas da segunda-feira 14 de janeiro de 2019.
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