José Nêumanne
20 de abril de 2019 | 19h21
Lula, Toffoli, pupilo dele desde 1993, e Gilmar, unido a petista quando tucanos caíram na rede da Lava Jato. Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo
Há quem desconfie que Toffoli liberou entrevista do preso comum Lula à Folha aproveitando-se da oportunosa ensancha do recuo da censura da reportagem da Crusoé. Motivos não lhe faltam: o presidente do STF tem Lula como chefe há 26 anos, desde que começou na assessoria jurídica da liderança do PT na Câmara, tendo sido, depois, advogado das campanhas dele em 1998, 2002 e 2006, subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil, sob José Dirceu, advogado-geral da União e, por fim, indicado pelo petista para o STF. Seu pareceiro Alexandre de Moraes também teve como padrinhos ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD), o ex-governador de São Paulo (PSDB) Geraldo Alckmin e o ex-presidente Michel Temer (MDB), todos encrencados com a polícia. Interessante! Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
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