José Nêumanne
22 de setembro de 2019 | 18h48
Defesa sabe que pode pedir prisão semiaberta e, em consequência, aberta para Lula, mas aposta no cancelamento da condenação para desmoralizar Moro. Foto: Ricardo Stuckert
A partir de segunda-feira 23 a defesa de Lula poderá pedir passagem do regime fechado na sala de Estado Maior da PF em Curitiba para o semiaberto, ou seja, trabalhar durante o dia e passar a noite na prisão, mas na prática subir mais um degrau para a aberta, trabalhar fora e dormir obrigatoriamente em casa por falta de prisões especializadas na modalidade no Brasil. Mas Lula nem pensa em pedir isso, pois está certo de que, no mais tardar em outubro, deverá conseguir o cancelamento de sua condenação por pretensa parcialidade do julgador, Moro, na Segunda Turma do STF, na qual conta com os votos de Gilmar e Lewandowski contra os de Fachin e Cármen, o que lhe bastará, pois empate favorece o réu. Seus devotos contam também com o voto libertador do decano Celso de Mello, caso ele compareça à sessão. Direto ao assunto. Inté. E só a liberdade nos salvará.
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