Os juízes de verdade fazem o que podem para atrapalhar o pacto dos suspeitos, firmado por políticos e ministros dos tribunais superiores, a maioria advogados ou procuradores, para manter impunes os chefões da política que os indicaram para os postos que ocupam. Marcelo Bretas condenou a cúpula do MDB na Alerj, Picciani, Melo e Albertassi, entre outros e recebeu dos procuradores denúncia contra Temer, que havia mandado prender, mas o desembargador Ivan Athiê soltou por considerar propina mera gorjeta. O TRF 2, que soltou Temer, condenou Jacob Barata, o rei dos ônibus do Rio, e sua corte, que Gilmar Mendes solta sempre. E o juiz Rodrigo Parente Beuttenmuller tornou Temer réu no processo em que o capacho dele, Rocha Loures, saiu correndo com a mochila com R$ 500 mil nas costas da pizzaria. Este foi meu comentário no Estadão às 5, ancorado por Gustavo Lopes e transmitido por YouTube, Twitter e Facebook do estúdio da TV Estadão na redação do jornal na sexta-feira 29 de março de 2019, às 17 horas.
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