Um terço dos crimes contra a vida no Brasil prescreve antes da punição. Essa terrível realidade decorre da lamentável lerdeza da Justiça brasileira, mas o presidente do STF, Dias Toffoli, acha que pode resolver esse drama permitindo a prisão em primeira instância de condenados em júri popular. Além de inócua, a proposta dele demonstra a cínica incoerência com que exerce seu poder, pois acaba de liderar a alteração em plenário da permissão para início de cumprimento de pena de condenados em segunda instância, dificultando o combate ao crime e contrariando o povo.
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Assuntos para comentário na segunda-feira 2 de março de 2020
1 - Haisem - 30% dos crimes contra a vida prescrevem antes da punição - O que há de mais revelador e preocupante nesta manchete de primeira página do Estadão de hoje
2 - Carolina - Na mesma primeira página do Estadão de hoje foi dado o seguinte título a uma chamada: Acaba motim de policiais militares no Ceará. Já dá para a população brasileira respirar mais aliviada
3 - Haisem - O que há de positivo, a seu ver, na informação dada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em seu Twitter sobre a venda de ativos apreendidos pelas forças policiais do patrimônio dos chefões do crime organizado no Brasil
4 - Carolina - Faz um ano no carnaval do ano passado você anunciou aqui para nós a delação premiada do empresário carioca Mariano Marcondes Ferraz. O que há de novo e de importante que apareceu no último carnaval
5 - Haisem - Estados querem atender em casa infectados por coronavírus - infoma título de primeira página do Estadão hoje. O que justifica essa novidade de não apelar para a quarentena
6 - Carolina - Qual a notícia importante e positiva que sai dos laboratórios do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para contribuir no combate ao coronavírus no mundo
7 - Haisem - O que de tranqüilizador você acha que há na entrevista do infectologista Dráuzio Varela publicada no Portal do Estadão neste momento
8 - Carolina - Em que o livro Borboletas e Lobisomens, do jornalista e historiador Hugo Studart é útil para esclarecer melhor a declaração polemica do chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo, general Augusto Heleno Ribeiro, a seu ver