José Nêumanne
11 de julho de 2018 | 07h10
Laurita não evitou palavras duras para negar em despacho competência de Favreto para fazer a molecagem que fez. Foto: Gustavo Lima
O despacho corajoso, lúcido, sensato e firme da presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, execrando a atitude vergonhosa dos deputados do PT, coroada com a decisão absurda do desembargador gaúcho Rogério Favreto de soltar Lula, mostra que, felizmente para a democracia brasileira, apesar da lambança de domingo, ainda há juízas em Brasília. A decisão de tornar pública sua posição no caso, que jogou o Judiciário no lamaçal e comprometeu o Estado de Direito lembra a fábula do moleiro prussiano, que, enfrentou o monarca prussiano numa causa em defesa de seu moinho e disse: “Ainda há juízes em Berlim”. No caso em tela entre nós, há juízas em Brasília. Este é meu comentário no Estadão Notícias, desde as 6 das da quarta-feira 11 de julho de 2018 no Portal do Estadão.
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