José Nêumanne
31 de maio de 2018 | 12h29
Com R$ 113 milhões em conta na Suíça, Paulo Preto foi solto por Gilmar 12 horas após ter sido preso de novo. Foto: JF Dorio/Estadão
A procuradora Adriana Scordamaglia, da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo, advertiu para os “riscos” que correm as testemunhas do inquérito que investiga corrupção em contratos da Dersa nos governos paulistas de José Serra e Aloísio Nunes Ferreira por culpa do habeas corpus concedido pela segunda vez pelo ministro do STF Gilmar Mendes ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, e à filha, 12 horas depois de ambos terem sido novamente presos por ordem de juíza da primeira instância. É claro que papel do Ministério Público é este, mas é preciso reforçar a opinião dela, de vez que as reiteradas decisões desse senhor contra o combate à corrupção por agentes, procuradores e juízes federais de fato estimulam impunidade. Este é meu comentário no Estadão Notícias, veiculado no Portal do Estadão desde 6 horas de quinta-feira 31 de maio de 2018.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.