José Nêumanne
17 de abril de 2017 | 10h24
Conheci Lula em 1975, logo após ter ele assumido a presidência do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema, hoje do ABC. Àquela época, contavam-se muitos casos em que ele teria recebido propina das indústrias automobilísticas para evitar ou controlar greves que ele liderava. Mas isso podia ser atribuído a fofocas. Agora, porém, essas histórias ganharam foro de verdade depois que o Emílio Odebrecht contou ao juiz Moro e à força-tarefa da Lava Jato que mantinha com ele relações promíscuas em termos financeiros inclusive para “administrar” greves. Toda a população brasileira ficou chocada ao ver e ouvir esse depoimento na televisão durante o fim de semana.
(Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3 – na segunda-feira 17 de abril de 2017, às 7h30mm)
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