Até agora o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem surpreendido muitos de seus adversários e até alguns de seus eleitores com o cumprimento da promessa de não nomear ministros como moeda de troca no mercado de pulgas que virou o Congresso Nacional e a escolha de bons nomes para ocupar as pastas mais importantes. Creio, porém, que ele faria um gol de placa, que acabou perdendo, se tivesse voltado à tradição de depois da Constituinte de 1988 de nomear um ministro civil na Defesa para dar mais uma garantia de respeito à democracia e também para evitar intrigas de caserna entre as três Armas, embora não haja nenhum óbice à competência e ao currículo do nomeado general Azevedo e Silva. Este foi meu comentário que abriu o Estadão às 5, ancorado por Emanuel Bomfim e retransmitido por Youtube, Twitter e Facebook do estúdio da TV Estadão na redação do jornal na terça-feira 13 de novembro de 2018, às 17 horas.