José Nêumanne
24 de junho de 2019 | 22h27
Ao por recurso da defesa de Lula para 12.º lugar na fila da pauta da Segunda Turma, Cármen pôs por terra plano de Gilmal de se aproveitar da onda do Intercept. Foto: Nelson Júnior/SCO/STF
Para mim, está mais do que claro de que Gilmal Mendes pediu vista no julgamento da Segunda Turma do STF do recurso da defesa de Lula contra a “parcialidade” de Moro em dezembro porque já sabia da armação do militante americano Glenn Greenwald para hackear os celulares do ministro da Justiça e do coordenador da força tarefa da Lava Jato. Por isso, ele devolveu o processo para julgamento um dia depois do estouro da bomba nuclear que virou traque de festa junina na tentativa de desmoralizar o combate à corrupção no Brasil. Só que ele se esqueceu de combinar com a nova presidente da turma, Cármen Lúcia, seu projeto de surfar nessa onda terminou dando em nada e ele boiou. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.
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