Para mim, está mais do que claro de que Gilmal Mendes pediu vista no julgamento da Segunda Turma do STF do recurso da defesa de Lula contra a "parcialidade" de Moro em dezembro porque já sabia da armação do militante americano Glenn Greenwald para hackear os celulares do ministro da Justiça e do coordenador da força tarefa da Lava Jato. Por isso, ele devolveu o processo para julgamento um dia depois do estouro da bomba nuclear que virou traque de festa junina na tentativa de desmoralizar o combate à corrupção no Brasil. Só que ele se esqueceu de combinar com a nova presidente da turma, Cármen Lúcia, seu projeto de surfar nessa onda terminou dando em nada e ele boiou. Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.