Quando o decano do STF, Celso de Mello, abriu um inquérito sobre tentativa de Jair Bolsonaro intervir na PF, denunciada pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, o presidente foi ao encontro de seus adoradores à frente do jardim do Palácio da Alvorada, onde mora, para cartar marra de valentão e dizer que ia depor. Mas depois, mostrando que, de fato, é frouxo, mandou seu vassalo José Levy, advogado-geral da União (ou particular dele?), recorrer para depor por escrito. O decano manteve a decisão inicial e seus sabujos insitem em empurrar o depoimento com a barriga, aproveitando-se que o relator do inquérito está hospitalizado. O chefe do governo está devendo uma explicação, entre muitas, ao distinto público, que sustenta sua famiglia: o que o apavora tanto num depoimento pessoal a subordinados da PF e do MPF? Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.