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Direto ao assunto

Está com medo de quê, Bolsonaro?

Confirmando traço pessoal inequívoco da covardia, presidente banca o valentão dizendo que deporia pessoalmente à PF, mas, depois, recorreu aos préstimos do advogado-geral da União (ou seja da união dele consigo mesmo)

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Por José Neumanne
Atualização:

 

Quando o decano do STF, Celso de Mello, abriu um inquérito sobre tentativa de Jair Bolsonaro intervir na PF, denunciada pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, o presidente foi ao encontro de seus adoradores à frente do jardim do Palácio da Alvorada, onde mora, para cartar marra de valentão e dizer que ia depor. Mas depois, mostrando que, de fato, é frouxo, mandou seu vassalo José Levy, advogado-geral da União (ou particular dele?), recorrer para depor por escrito. O decano manteve a decisão inicial e seus sabujos insitem em empurrar o depoimento com a barriga, aproveitando-se que o relator do inquérito está hospitalizado. O chefe do governo está devendo uma explicação, entre muitas, ao distinto público, que sustenta sua famiglia: o que o apavora tanto num depoimento pessoal a subordinados da PF e do MPF? Direto ao assunto. Inté. E só a verdade nos salvará.

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