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Direto ao assunto

É sempre sexta-feira 13 no país de Bolsonaro

Laudos dos Institutos Médico Legal e de Criminalística atestando que voluntário para testar CoronaVac não teve relação com os testes não convenceram Bolsonaro da lambança de seu post contra Dória

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Por José Neumanne
Atualização:

 

Laudos da polícia de São Paulo concluíram que a morte do voluntário nos testes da Coronavac não se deveu à vacina. E perícias dos Institutos Médico Legal e de Criminalística apontam que o homem de 32 anos que participava das pesquisas do Sinovac e do Butantan morreu por consequência de uma intoxicação por agentes químicos. Foi verificada a presença de opioides, sedativos e álcool no sangue da vítima. O caso foi usado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para interromper as pesquisas da vacina contra a covid-19 no começo desta semana. Mas Jair Bolsonaro insiste na necessidade de investigar o eventual suicídio para saber se não teria resultado de efeito colateral do remédio, que não se sabe se ele tomou mesmo. Desatualizado, mentiroso contumaz, arrogante e burro - é o que temos na Presidência da República

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Assuntos do comentário da sexta-feira 13 de novembro de 2020

1, Haisem, Laudos da polícia civil paulista concluem que morte de voluntário da Coronavac não tem relação com vacina - A informação foi publicada hoje pelo Estadão. O Instituto Médico Legal concluiu que voluntário da CoronaVac morreu por intoxicação de agentes químicos, segundo a Uol. Mas Jair Bolsonaro insistiu que a depressão do voluntário suicida pode ter resultado da vacina. O que revela o contraste da fala do presidente com essas notícias de órgãos oficiais de fé pública

2, Carolina - Militar indicado à Anvisa apoia mensagens contra Coronavac e OMS - Este é título de chamada de capa no Portal do Estadão que circula agora. O que ela indica de errado na relação entre o governo federal e a agência que, pela lei, não deveria ter relação com o Poder Executivo

3, Haisem, O Ministério Público do Rio de Janeiro diz que a 'mesada' para assessoras fantasmas de Flávio Bolsonaro variava entre R$ 300 e R$ 1,9 mil. Em que esta revelação reforça a denúncia segundo a qual foram cometidos no gabinete do primogênito do presidente da Repúblicaos crimes graves de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa

 

4, Carolina, TSE referenda decisão de Barroso que suspende eleições em Macapá - O que você tem a comentar sobre esta notícia publicada hoje no Estadão

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